Responsável

Enilza Maria Espreafico
Professora Doutora – Ms 3

Tel.: (16) 3315-3348

Email: emesprea@fmrp.usp.br

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Linhas gerais

PAPEL DA MIOSINA-VA E DE SUA CADEIA LEVE DLC2 NAS FUNÇÕES DE MIGRAÇÃO CELULAR E APOPTOSE.

Um dos objetivos atuais de nosso laboratório é definir o papel das miosinas-V na cascata de invasão e metástase em melanoma e carcinomas. Estamos caracterizando o efeito de siRNAs contra a miosina-Va e sua cadeia leve DLC2 em linhagens de células tumorais, bem como os mecanismos de ação, propriedades e eficácia anti-tumoral de um peptídeo indutor de apoptose derivado da miosina-Va. Empregamos múltiplas abordagens, incluindo construção de DNA recombinante, transfecção e transdução lentiviral de células de mamífero, silenciamento por RNAi, microscopia de fluorescência confocal e microscopia eletrônica, produção de anticorpos policlonais e ensaios de interação proteína-proteína.

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE NOVOS GENES ENVOLVIDOS NA PROGRESSÃO DO MELANOMA.

A progressão tumoral é um processo marcado pela aquisição de múltiplas alterações genéticas. Desvendar essas alterações é um passo necessário para identificação de novos alvos terapêuticos e desenvolvimento de estratégias terapêuticas direcionadas, em busca de maior eficácia e especificidade no combate ao câncer. Nossos projetos têm por objetivos a identificação e caracterização funcional de novos genes envolvidos na tumorigênese e metástase, utilizando, como modelo experimental, linhagens de melanoma de diferentes estágios da progressão tumoral, em uma abordagem multidisciplinar, que combina metodologias da Biologia Molecular, Bioinfomática, Bioquímica e Biologia Celular.

SÍNDROME DE GRISCELLI: DIAGNÓSTICO MOLECULAR E ESTUDOS FUNCIONAIS.

Sob a denominação Síndrome de Griscelli incluem-se três subtipos de doenças hereditárias, GS1, GS2 e GS3, envolvendo os genes MYO5A, RAB27A e MLPH. São doenças marcadas por alteração pigmentar que pode ocorrer em associação com deficiência neurológica (GS1), com imunodeficiência fatal (GS2) ou em isolado (GS3). Defeitos na liberação de grânulos líticos em células T-citotóxicas e natural killer são a base da imunodeficiência associada à Sindrome de Griscelli e outras imunodeficiências hereditárias primárias, que têm como principal manifestação a síndrome hemofagocítica, uma condição ameaçadora, de aparecimento súbito e desfecho fatal se permanecer sem tratamento, com possibilidade de cura apenas por transplante de medula óssea. Nosso trabalho tem contribuído com áreas clínicas para diagnóstico celular e molecular, determinando alterações celulares e mutações associadas à Síndrome de Griscelli. Nossa proposta inclui estender análises para outras síndromes hemofagocíticas e o desenvolvimento de estratégias para tratamento, baseadas em terapia gênica (demonstrada em nível celular em linfócitos T citotóxicos em trabalho de nosso grupo) ou terapia protéica. Temos também interesse no estudo dos mecanismos moleculares envolvidos na polarização do citoesqueleto e exocitose dos grânulos líticos na resposta citotóxica.

Publicações

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